Aprendi a duras penas que não devemos esperar pelo reconhecimento alheio. Pessoas estão unicamente interessadas na resolução de seus problemas; quando estes são resolvidos, vão ansiar por mais.
Você será muito importante enquanto estiver resolvendo os anseios de outras pessoas. Quando parar de fazê-lo, você volta para o cabide de pessoas usadas. Sempre vão procurar por um modelo mais novo, aquele que resolve mais rápido e em menos tempo.
Nosso grande erro é buscar por validações o tempo todo, para que possamos nos sentir aceitos. Tenho uma péssima notícia para você: enquanto você pensar assim, será escravo dessas pessoas.
Quando deixamos de querer agradar a todos, imediatamente ocorrerá uma seleção natural das pessoas à sua volta. Prepare-se: vão ficar poucos no seu convívio. A boa notícia é a seguinte:
Quem ficar realmente serão as pessoas que você precisa na sua vida. Só os raros vão ficar; a grande maioria vai embora.
Nessa vida, esperaremos por validações que, na maioria das vezes, nunca virão, seja de um pai, mãe, de um relacionamento, filhos, amigos ou conhecidos. O reconhecimento deve ser espontâneo, nunca exigido. Se tiver muita sorte nessa vida, de cada 100 pessoas, duas ou três o farão.
O ser humano tem uma necessidade louca por validações e reconhecimentos, e na grande maioria das vezes se frustra quando isso não acontece.
Quando nos libertamos desse comportamento, as algemas nos são arrancadas, as grades da cadeia são escancaradas, e podemos tomar parte de nossa liberdade do grande teatro social chamado vida.
Irmão Barbosa.
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Este Artigo faz parte do Livro de Toleran. O Livro do Tolerâncialismo.
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