A Lei de Ouro do Mestre Confúcio.

A lei de ouro do Mestre Confúcio, e seus ensinamentos.

Não faça com os outros, aquilo que você não gostaria que fizessem com você. A partir desse ensinamento, conseguimos construir inúmeras narrativas.

Imagine que ao ver um praticante de um credo religioso, que seja diferente das suas crenças, você e seus amigos começam a tecer comentários maldosos, dar risadas, e no pior dos casos: começam a insultar a pessoa.

Todos são pais ou filhos de alguém, quando você insulta uma pessoa, também está insultando a família desta. Imagine-se agora andando pela rua, e três pessoas que professam uma religião diferente da sua, começarem a olhar para você com cara de chacota, um olha para o outro e começam a dar risadas, eles olham para você e começam a te xingar.

Você gostaria de ser tratado desse jeito?, com certeza não, então se faz necessário aplicarmos uma auto-análise, e antes de fazer algo a alguém, pensar como nós nos sentiríamos se fizessem isso conosco.

Nossa tolerância é uma forma de bondade ao próximo, Confúcio foi um dos primeiros pensadores, a trabalhar nos conceitos da bondade, aplicando esses conceitos à partir da família, passando pela comunidade, e interagindo na sociedade como um todo.

Ensinou aos governantes a governar pelo poder de seus próprios exemplos, tratando as pessoas com bondade e generosidade, sendo esse o segredo para inspirá-las a ter um bom comportamento, à partir do bom exemplo dos dirigentes.

Uma lição clara, que para governar os outros, os governantes primeiro precisão aprender a governar a si mesmos.

Um de seus ensinamentos, é o amplo respeito aos pais e a ancestralidade, no ritual do casamento, o casal se curva perante a tábua dos ancestrais do noivo, aonde a noiva é apresentada aos antepassados do noivo através deste ritual, para que possam ser abençoados pela ancestralidade.

Nesse ensinamento podemos compreender, que as responsabilidades e os laços familiares, não terminam com o cessar da vida terrena.

Nesse ensinamento aprendemos, a reverenciar, a todos aqueles que construíram a estrada, que hoje percorremos o caminho, estamos aqui graças a eles, e isso não pode ser esquecido.

Tudo nessa vida é uma soma de vários aprendizados, o próprio confucionismo foi evoluído, através da dinastia Song, pelo erudito Zhu Xi cerca de 1.130 a 1.200 depois de Cristo, sendo incorporados a este, elementos do taoísmo e do budismo, criando uma religião, batizada de neoconfucionismo.

Do auge de sua sabedoria, o próprio Confúcio admitiu não ter criado nada, admitindo ter estudado a ideia de sábios as quais teve acesso.

Sendo que a lição: “Não faça com os outros, aquilo que você não gostaria que fizessem com você.” Nos ensina a criar um mundo, à partir da perspectiva: de como gostaríamos de ser tratados.

Diferente do freio moral implantado pelas religiões, esse ensinamento nos convida a sermos justos, e aplicarmos os critérios da proporcionalidade, de como  gostaríamos de ser tratados.

Uma lição valorosa quando pensarmos em criticar, ridicularizar, desmerecer ou prejudicar alguém, nos colocar no lugar da pessoa que sofrerá esses males, certamente nos impedirá de continuar a prática desses malefícios.

O pensar no outro à partir da perspectiva, no que desejamos para nós, é uma forma de harmonização da humanidade, uma reconciliação dos polos, um amplo entendimento e  prática de tolerância com as pessoas, através do entendimento de nossa unidade.

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Este Artigo: É parte Integrante de: O Livro de Toleran. O Livro do Tolerâncialismo.

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