Nem o conformismo, nem elevadas expectativas. A aceitação deve ser repensada, assim como ter elevadas expectativas, também deve ser bem analisado.
No novo caminho do meio, devemos saber equilibrar esses dois extremos. Tudo aquilo que tira nossa paz, seja em uma vida sem muitas expectativas ou em um novo cenário onde o aumento dessas expectativas possa ser algo ruim, surge o novo caminho do meio.
Onde um plano deve ser traçado para se chegar a um objetivo e, depois de alcançá-lo, não perseguir novas metas. No antigo caminho do meio, há a seguinte ideia:
As expectativas causam sofrimento. Nada errado com essa maravilhosa linha de pensamento do budismo, afinal, ela foi muito importante para a construção dessa nova linha.
Mas devemos pensar que ter um plano para uma certa calmaria, criar um porto seguro para que nele possamos acalmar a nossa mente, não é algo incorreto. No antigo caminho, nos é dito para não termos expectativas, pois estas são a razão do nosso sofrimento. No novo caminho do meio, devemos ter um plano que nos proporcione uma certa tranquilidade, para que o estado de calmaria se torne presente em nossa vida.
A construção de bases sólidas, que proporcionem um mínimo de conforto para viver uma vida regrada, que permita se alimentar bem, pagar as contas e se preocupar o mínimo possível, é essencial para alcançar uma vida calma.
Criar a estrutura de um mundo sustentável pelo planejamento estratégico, evitando tanto elevadas expectativas quanto um conformismo que não oferece o mínimo de estabilidade, é o caminho. Ao criar algo que forneça uma certa estabilidade com o mínimo de esforço possível, podemos construir uma estrutura que garante a tranquilidade na manutenção de nossa vida, sem nutrir expectativas que possam causar sofrimento.
Nessa nova linha de pensamento, chega-se a um ponto onde há uma zona de conforto, proporcionada por um planejamento estratégico. Quando suas necessidades básicas estão supridas, haverá mais harmonia na sua vida.
Saber parar aí é o segredo para não cair no velho truque das expectativas, que retroalimentam o eterno ciclo de sofrimento. Esse seria o novo caminho do meio.
Artigo: Irmão Barbosa.
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Este Artigo faz parte do Livro de Toleran. O Livro do Tolerâncialismo.
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