Não faça promessas, trabalhe na paz do silêncio.
Não prometa nada a ninguém. Se tiver vontade de fazer algo, apenas faça. Se fizer promessas a outras pessoas, a única coisa certa é que elas vão te cobrar.
Portanto, aja no silêncio. Muitas vezes queremos compartilhar nossos sonhos com aqueles que amamos, abrimos nosso coração com a esperança de receber apoio e tornar mais leve o peso do trabalho rumo às realizações.
Quando contamos nossos planos aos outros, ficamos sujeitos a cobranças, inveja, maldade e a todo tipo de negatividade. As pessoas apenas querem o resultado do processo, não querem saber o que você sofreu para alcançar o objetivo.
Tenha em mente que, se você atrasar o que prometeu, será rotulado de mentiroso. Eles querem o bolo pronto para comer, não querem ir ao supermercado, comprar os ingredientes, fazer toda a preparação; eles apenas querem comer o bolo. Considere-se um sortudo se, após comerem, ainda não reclamarem.
Quem dá muitas satisfações acaba refém. Raríssimas são as pessoas com quem podemos compartilhar algo. Na dúvida, prefiro guardar para mim; é melhor não ter com quem compartilhar nossos sonhos do que fazê-lo e se decepcionar depois.
Sei que parece meio egoísta, mas quando sabem de suas fraquezas, pontos fortes, dúvidas e objetivos, normalmente usam isso contra você.
Nosso grande erro é usar as promessas como forma de ganhar mais tempo até a realização dos objetivos. E quando algo não sai como esperado, inicia-se um ciclo de novas cobranças. Essa é a origem de nossos problemas, o sofrimento é a consequência. Se mantivéssemos a boca fechada, nos livraríamos da maioria das problemáticas da nossa vida.
O segredo para superar esse mal é o silêncio. Trabalhar longe das vistas de todos. Não prometendo nada, você não pode ser cobrado. Não terão suas palavras para acusá-lo. Sem cobranças, você trabalhará melhor e conseguirá realizar seus objetivos.
Quando queremos realizar algo, seja em nossa vida ou na vida de outra pessoa, devemos trabalhar na quietude. Só assim teremos a paz e as ferramentas necessárias para a realização de nossas obras.
Ao tornar algo público, ficamos sujeitos a várias interferências. Portanto, prefiro navegar em águas tranquilas, trabalhando na paz do silêncio. Surpreenda a todos mostrando o produto final e nunca o projeto.
Por mais que você faça, prometa ou se importe, entenda de uma vez por todas: no final das contas, ninguém realmente se importa, sequer vão lembrar de você no final. A única verdade é: eles apenas querem comer o bolo.
Artigo: Irmão Barbosa.
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Este Artigo faz parte do Livro de Toleran. O Livro do Tolerâncialismo.
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