Deus e o Gato de Schrödinger
No experimento do Gato de Schrödinger, a ideia é que, enquanto não olharmos para dentro da caixa, não saberemos se o gato está vivo ou morto. No mundo quântico, isso significa que ele está nos dois estados ao mesmo tempo. Essa experiência serve para mostrar como as partículas podem ter mais de um estado simultaneamente até serem observadas.
Observar uma partícula quântica faz com que ela “escolha” um estado específico, saindo de uma condição indefinida (superposição) para uma posição ou característica definida.
Aplicando o exemplo do Gato de Schrödinger à ideia de Deus, podemos pensar assim: para algumas pessoas, Deus existe; para outras, não. É como se a “caixa” fosse nossa mente e crença. Enquanto a caixa está fechada — ou seja, enquanto não temos uma prova definitiva ou uma experiência direta —, a existência de Deus pode estar “nos dois estados”: Ele existe e não existe ao mesmo tempo, dependendo da perspectiva de quem observa.
Assim como o experimento do gato, a ideia aqui é que, sem uma confirmação absoluta, a existência ou não de Deus permanece em uma espécie de “superposição” na nossa mente. Cada um de nós “abre a caixa” ao buscar experiências e respostas pessoais, mas a verdade final sobre essa questão pode permanecer aberta, ou “indefinida”, até um tipo de “observação” que vá além do conhecimento atual.
Nossa mente é como uma “partícula”, podendo estar em dúvida sobre Deus. Só ao buscar respostas pessoais, essa incerteza pode se tornar uma crença ou descrença. Dessa forma, nossa observação — seja de crença ou de descrença — “abre a caixa”. O detalhe é que, mesmo assim, ainda não temos conhecimento suficiente para saber se o “gato”, ou seja, Deus, realmente existe ou não.
Artigo: Irmão Barbosa.
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