Assim funciona a cultura dos sistemas.
A construção de uma cultura é feita pelo interesse de uma minoria dominante, que projeta o seu controle futuro perante as massas. Todos que não queiram participar serão contra culturais e, por conseguinte, serão perseguidos.
As massas são facilmente manipuláveis pelo pequeno grupo pensante. Os líderes sempre serão os mesmos. A tática é se apresentar como pessoas influentes e dar uma nova roupagem a velhos argumentos, mais do mesmo, só que agora com um linguajar sofisticado.
Os meios de poder adquiridos pelos dirigentes vêm de uma mesma fonte: a própria massa dominada, que oferta seu suado capital em troca de conversas baratas. A educação dos líderes cria as culturas; a massa segue como um rebanho em fila, que sequer enxerga o matadouro a um palmo à frente de seu nariz.
A rebelião contra a cultura.
Os próprios oprimidos pela cultura serão os responsáveis por essa rebelião. À medida que o conhecimento avança, o rebanho se desfaz; templos outrora lotados agora começam a esvaziar-se.
O grande truque que será usado contra as massas será a flexibilização da cultura. Essa medida serviria para não sufocar os oprimidos, mantendo-os vivos como ratos que respiram, mesmo com dificuldade, com a cabeça fora da gaiola, quase submersos nas águas sujas da própria cultura.
O maior patrimônio da cultura é o nível intelectual de seus membros. Quanto mais baixo, mais fácil o controle. A posse da mente da massa por mentes com um QI mais elevado perpetuará os planos de controle. Enquanto os dirigentes estiverem ao menos um passo à frente, isso garantirá a sobrevivência da cultura dominante.
A maioria dos líderes age como narcisistas, que ora elogiam, ora maltratam seus adeptos. Uma cultura sempre irá se contrapor a outra, por um simples motivo: não querem a divisão da massa controlada. Não admitem que seus membros possam conhecer novas ideias, novos costumes ou sequer experimentar novos ensinamentos.
Predominantemente, aplicarão o velho e clássico padrão de castigo e recompensa. O império, desde tempos imemoriais, sempre se sustentou pelo medo. A cultura usará seus ideais como estandartes de batalha e fará a pobre massa batalhar por seus interesses, como soldados devotados por um ideal que só favorece a elite dominante.
Muitos morrerão nesse campo de batalha. A morte aqui mencionada não é apenas a física, mas também o falecimento de seus próprios ideais, em favorecimento de uma pequena categoria: os líderes. A massa renuncia suas próprias vontades, pois a cultura se apropriou de seus pensamentos, impedindo seus adeptos de terem um livre pensamento.
Tudo fora dos ensinamentos da cultura é tido como espúrio, profano e errado. Assim funciona o sistema de praticamente quase todas as culturas. Entender essa padronização é o começo da técnica para aprender a fabricar as chaves que abrirão as portas da matriz que, por milênios, tem encarcerado mentes de homens e mulheres por todos os quatro cantos deste mundo.
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Este Artigo faz parte do Livro de Toleran. O Livro do Tolerâncialismo.
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