A Páscoa e o Ouroboros, tudo em nossa vida está relacionado ao período dos ciclos, notemos, muitos padrões em todos as etapas de nossa vida, de nossos ancestrais, de nossa família, e ainda o que virá.
Resumo tudo que aconteceu no passado, se repete no presente e se repetirá no futuro, vamos analisar através de registros históricos essa afirmação.
Segundo registros a gripe espanhola, aconteceu em 1918, uma pandemia terrível que ceifou muitas vidas, pouco mais de cem anos depois, o mesmo ciclo se repete, só que agora batizado com novo nome, covid-19.
Futuramente teremos novas guerras e pandemias, a repetição desses ciclos se chama ouroboros, tudo que aconteceu no passado, vai se repetir no presente, e acontecerá no futuro.
Isso acontece com pandemias, guerras, conflitos e todo tipo de situações, os ciclos se repetem, isso vem acontecendo desde tempos imemoriais.
Mas a grande vantagem, é que as guerras e as pandemias, também são cíclicas, estas foram superadas no passado no presente e no futuro, não existe ciclo de sofrimento eterno, quando a noite atinge seu ponto mais escuro, é sinal que o dia está próximo de amanhecer, em resumo tudo está envolvido nos ciclos.
A Páscoa é o recomeçar de um novo ciclo. O início de nossas mudanças. Mostra que o próximo ciclo nos espera.
A Páscoa e o Ouroboros. O começo ou reinício do ciclo solar, notem que a palavra páscoa ou simplesmente “peschad” do hebraico, significa passagem, palavra essa que remete a vários significados dentro dessa tradição, vejamos:
A passagem de um ciclo da escravidão no Egito, para entrada do novo ciclo na terra prometida, o ciclo do sacerdócio de Jesus Cristo, a última ceia, depois inicia o ciclo de seu sofrimento, o que nos prova que o mal não dura para sempre, depois de tudo isso inicia-se um novo ciclo, a ressurreição.
A Bíblia institui a celebração da Páscoa em Êxodo 12, 14: conservareis a memória daquele dia, celebrando-o como uma festa em honra do Senhor: Fareis isto de geração em geração, pois é uma instituição perpétua.
Marca a transição do inverno pelo equinócio de primavera, pelas simbologias antigas, a páscoa marcaria o fim da morte do ciclo solar, que simbolicamente representaria, o fim de todos os ciclos ruins, o fim do ciclo de escassez, fome, doenças e miséria. Entraria um novo ciclo de abundância, comida farta, solo fértil, o retorno de todas as bênçãos, um ciclo compensatório, que visa o reequilibro.
Assim é o círculo chamado ouroboros, a serpente que engole o próprio rabo formando um círculo, a evolução voltada para si mesma. O eterno retorno de Nietzsche, fala sobre esse ciclo, mas em uma outra visão. Deixarei o vídeo, caso um dia seja removido, é só colocar: O eterno retorno, interpretação livre de Antônio abujamra.
O modo como ele narra é visceral, e passa a visão do que Nietzsche queria dizer, com a sua idéia particular sobre o tema ouroboros.
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Artigo: Irmão Barbosa
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