Satanás na Visão do Livro de Toleran
Partilhamos da ideia de que Satanás é a má inclinação do ser humano perante aquilo que chamamos de tentações. As acusações de sua mente são a personificação de Satanás.
Em alguns meios de religião, Satanás é chamado de o acusador, adversário, enfim, recebe vários nomes. Em nossa insignificância e como livres pensadores, nos colocamos no direito de expor a nossa visão.
Quando praticamos ações erradas em nosso entendimento, prontamente nossa mente nos cobrará. Em nossa concepção, Satanás é a mente acusadora que nos acompanha desde sempre.
Um dispositivo permitido para que possamos, através de nosso livre-arbítrio, ponderar nossas ações perante o mundo e nossos irmãos terrenos.
O controle de nossa mente é a ferramenta que construirá a masmorra onde Satanás será aprisionado. A cada boa ação que praticarmos, é um tijolo assentado na construção dessa prisão.
No Cristianismo, Satanás é visto como um anjo caído, um ser que se rebelou contra Deus e agora age como inimigo do bem. No Judaísmo, essa ideia de um ser maligno independente não existe. Tudo no universo, incluindo Satanás, age sob a soberania de Deus. Essas são as visões que entendemos dessas duas escolas.
Já a visão do Tolerâncialismo é que Satanás, leia-se “o acusador”, é a nossa mente, que nos cobra tudo aquilo que nos soa imoral, errado e ilegal. Talvez parte de um mecanismo divino de freio moral para que as pessoas não se matem e não pratiquem todo tipo de atrocidade imaginável.
Algumas pessoas, influenciadas por seus líderes religiosos, jogam tudo na conta de Deus ou de Satanás. No meio cristão, Diabo e Satanás são popularmente a mesma coisa, já no Judaísmo, a figura do Diabo maligno não existe.
Alguns protestantes fazem um raciocínio da seguinte maneira: se determinada situação deu certo, foi Deus; se deu errado, foi o Diabo ou Satanás. Não achamos justo tudo cair na conta deles sempre. Temos que assumir nossas responsabilidades. Dando certo ou errado, é sempre sobre nós e não sobre as personas citadas acima.
Artigo: Irmão Barbosa.
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Este Artigo faz parte do Livro de Toleran. O Livro do Tolerâncialismo.
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