O Bem e o Mal nas visões da Religião

O Bem e o Mal nas visões da Religião, Hermetismo e Gnose

O Bem e o Mal nas visões da Religião, Hermetismo e Gnose. Entenda as diferenças dessas diferentes escolas. Três visões sobre a dualidade.

Assim Aqui trataremos o bem e o mal na visão da Gnose, especificamente na escola gnóstica do mestre Samael Aun Weor, aonde o bem é tratado por essência, e o mal por ego, sendo esses ensinamentos, uma visão um pouco diferente, do que estamos acostumados, ao tratarmos bem e mal como a dualidade tradicional.

O Bem e o Mal nas visões da Religião:

Popularmente, o bem e o mal são tratados na grande maioria das religiões, na figura de Deus representando o bem, e na representação do diabo como o mal, os nomes variam, no zoroastrismo, a dualidade é tratada por Ahura Mazda e Ahriman, no islã a dualidade é retratada como: Alá e Iblis, já no Budismo, já existem. Mara Sendo o contrário de Buda, que significa iluminação, o mal representa a ilusão.

No Hinduísmo, não existe nenhuma representação direta do Diabo. Existe o entendimento que pessoas podem fazer o mal. Isso poderia acontecer quando elas estivessem em contato com as entidades denominadas de asuras. Ou Rahu que, na mitologia indiana, foi derrotado por Vishnu.

E tantas outras representações da dualidade, em múltiplas religiões. Exercendo padrões de controle, o velho esquema clássico: de castigo e recompensa, muito usados nas religiões, para o controle de seus seguidores.

O bem e o mal na visão do Hermetismo:

O ser humano possui dois polos, popularmente conhecidos como polo positivo e polo negativo, quase sempre associados a dualidade, trata-se do quarto grande princípio hermético, descrito no caibalion, vejamos:

tudo tem dois polos; tudo tem seu par de opostos; o semelhante e o dessemelhante são uma só coisa; os opostos são idênticos em natureza, mas diferentes em grau; os extremos se tocam; todas as verdades são meias verdades, todos os paradoxos podem ser reconciliados.” (O Caibalion)

Esse ensinamento revelaria que a manifestação de tudo que existe, teriam dois lados, dois polos, exemplo:

Calor e frio:

Porque o calor e o frio são a mesma coisa, a diferença de ambos estaria apenas aplicada na questão nos graus. Se analisarmos um termômetro, ele mede a temperatura, onde estão marcados os graus desta. Os graus mais baixos são chamados de frio, e os mais altos de calor, entre esses dois polos estão apenas os graus. Sempre irá se tratar de vibrações mais ou menos elevadas.

E o mesmo se aplica em, superior e inferior, alto e baixo, luz e escuridão, apenas existem a diferença dos graus, um outro termo bem usado no ocultismo:

Deus é o diabo visto ao contrário, assim como o diabo e Deus visto da mesma forma, a luz é a ausência da escuridão, vice e versa, alguns livros de magia dizem:

Assim Deus e o Diabo são a mesma coisa, seriam dois polos, o popular bem e o mal, um mesmo ser, o princípio da polaridade nos diz que a única diferença são os graus nessa escala, esse exemplo o entendimento é muito polêmico, entende o Tolerâncialismo que Deus é supra dual, ou seja, uma poderosa consciência que transcende a dualidade, e forma o equilíbrio necessário, formando a harmonia que gera a ordem sobre o caos, será explicado oportunamente.

O mesmo princípio se aplica aos sentimentos:

Tristeza e alegria, amor e ódio, coragem e medo. Conforme se sobe os graus temos mais alegria, descem os graus temos mais tristeza, esse exemplo se aplica em várias modelos, silêncio e barulho, dureza e flexibilidade e tantos outros.

A transmutação nada mais é que a habilidade, de mudar a frequência desses graus, mudar a faixa vibracional exemplo:

Assim mudando a polaridade, o ódio pode se transformar em amor, o medo em coragem e a tristeza em alegria. Quando se eleva suas vibrações mentais, o homem é capaz de transmutar sua tristeza em alegria, esse exemplo serve para várias outras situações.

Um homem obeso, pode se tornar um homem magro, apenas aplicando a polaridade no que se deseja, ao contrário tudo acontece da mesma forma, sempre relativo em subir ou descer os graus, aonde sua mente foca, aquilo se expande.

O Bem e o mal na visão da Gnose:

Nossa essência que representa as nossas virtudes, seriam o nosso polo positivo, e o nosso ego, indissociável de nossos defeitos, vícios e paixões, seria o nosso lado negativo.

Todas as nossas experiências lá fora, são coisas que pegamos emprestadas, e criamos a nossa personalidade. Um compêndio da vida real e do mundo digital, tomamos posse desses arquétipos.

Tudo aquilo que é emprestado e não é nosso, chegará a hora de devolvermos, ou simplesmente será tomado de nós.

Porque se mudarmos o ambiente, pessoas, lugares, fatalmente nossa personalidade sofrerá alterações, dado a absorção de elementos diferentes aos quais estávamos acostumados, talvez seja verdadeiro que se fale, que somos a média das 5 pessoas que mais convivemos.

Talvez nossa personalidade, se utilize do ego ou mesmo de nossa essência, para manifestar algum dos polos, por isso necessário se faz, se nutrir com bons pensamentos, boas palavras e boas atitudes.

O Bem e o Mal nas visões da Religião. Todas as vozes em nossa cabeça, não somos nós, simplesmente somos o grande observador, que tem a capacidade de ouvir essas vozes.

A partir do momento que você identifica, que é essa voz em sua cabeça não é você, e aciona o comando, em que o grande observador começa observar aquela voz, simplesmente ela bate em retirada.

mas nossos vícios, nossos eus psicológicos nocivos, atitudes e pensamentos maléficos, tudo aquilo que aprisiona ou faz mal para o ser humano, na visão gnóstica e caracterizado como o mal.

Já a bondade, alegria, e boa vontade, e aquilo que temos de melhor fazem parte de nossa essência, que seria a caracterização do bem, segundo as luzes da sabedoria gnóstica, quando começamos a despertar a nossa essência, está se transforma em consciência e posteriormente em virtudes, os pensamentos positivos que elevam o homem, suas boas atitudes para com seus irmãos terrenos, e todas as coisas boas de nossa vida.

Na visão gnóstica, temos 97% de ego e apenas 3% de essência em nós, o ego são nossos defeitos, formados por nossos muitos eu psicológicos, que engarrafam nossa essência.

Assim sendo esses vários eus psicológicos, os principais motivos de nosso sofrimento e problemas nesse plano. Necessário se faz trabalharmos em nós mesmos, formas de extirpar esses vários eus psicológicos nocivos a nossa elevação.

A auto (observação) e indispensável, para uma análise apurada, devemos observar nossos comportamentos nocivos ao nosso ser, uma análise interna e entendimento de nossa impulsividade, pensamentos e sentimentos.

Devemos ser o grande observador, que a tudo analisa, monitorando o observado, que são nossos vários eus psicológicos se manifestando, o observador deve fazer o trabalho de extirpar o ego, que consiste na eliminação de nossos defeitos, os maus sentimentos, as atitudes erradas, e toda má sorte de sentimentos ruins que atrapalham a nossa vida.

Porque quando isso é feito, começa o processo de desengarrafamento de nossa essência, que anteriormente foi engarrafada pelo ego, o trabalho é lento e gradual, dessa forma, o bem que na visão da Gnose é a nossa essência, triunfará sobre o ego que é o mal em outras culturas, e nossa evolução espiritual começa a jornada, nessa vida e nas próximas.

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Este Artigo: É parte Integrante de: O Livro de Toleran. O Livro do Tolerâncialismo.

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Artigo: Irmão Barbosa