O Numero Três, Triângulos, Hexagramas e o Rei Salomão

O Numero Três, Triângulos, Hexagramas e o Rei Salomão

Número três e suas curiosidades

Nikola Tesla cientista que trabalhou com Thomas Edison é conhecido pela célebre frase: “Se você soubesse da magnificência dos números 3, 6 e 9, então você teria a chave do Universo”. A magia inicia com o 3(O Numero Três), a base da Criação, a Fonte, o feminino, a sintropia primordial.

O número dos ângulos resultantes somados, sempre dará 9, 3×3 = 9. O mesmo ocorre nos polígonos regulares. O número três ao longo da história, das civilizações antigas e praticamente todas as culturas, religiões e espiritualidade e até mesmo na ciência, desempenha um papel importante. Significa a unidade, a perfeição, a criação, as bases e até mesmo o cosmo. Por exemplo, os nossos três órgãos principais que representam a manutenção da vida: o coração, os pulmões e o cérebro.

A famosa regra de três que é também um princípio que enfatiza o poder do número e da sua eficácia. Com base na expressão em latim “omne trium perfectum“, tudo o que vem em três é perfeito e completo. Este é usado até hoje em muitas áreas em técnicas de escrita, fotografia, filmes, publicidade e marketing.

O número seis em relação ao primeiro número (3), é seu duplo e eterno companheiro, marcando o começo da dualidade universal, o princípio hermético do Gênero.

O número nove é o clímax, a jóia dos três, o três vezes três, a matemática e impressão digital de Deus. O seu significado é divino, representando tanto a Singularidade, o ponto inicial do Todo, e o Vácuo, o tudo e o nada. Representa a semente da vida no jardim do saber.

O triângulo tem três lados, tal como são três os princípios da maçonaria fé, esperança e caridade.

Triângulos e a Alquimia.

Na Alquimia, os quatro elementos são representados por triângulos equiláteros (com três lados iguais):

O triângulo que aponta para cima: simboliza o fogo;

O triângulo que aponta pra cima e que é cortado por uma linha horizontal: simboliza o ar;

O triângulo que aponta para baixo: simboliza a água.

O triângulo que aponta para baixo e que é cortado por uma linha horizontal: simboliza à terra.

Assim, os quatro símbolos dos elementos são combinados no Pentagrama, poderoso símbolo da Alquimia.

Diz a Cabala que a Árvore da Vida é uma representação de três triângulos reunidos. Durante a evolução o espírito caminha sephirah após sephirah reconstituindo simbolicamente o caminho que sai das trevas e chega à Luz.

Numero 3, triângulos e o Rei Salomão.

A “constância do ternário”, desde as primeiras crenças e até na ciência, é apontada pela TRIMURTI – CRIAÇÃO DESTRUIÇÃO E CONSERVAÇÃO – ou Brahma, Shiva e Vishnu, e do fato de Lavoisier, haver formulado a LEI DA CONSERVAÇÃO DA MATÉRIA, cujo enunciado: “NA NATUREZA NADA SE CRIA (um), NADA SE PERDE (dois), TUDO SE TRANSFORMA (Três).

O Triângulo sempre lembrará o ternário, a começar de suas relações com os três pontos que chegam a constar tradicionalmente nas abreviaturas maçônicas e no fim das assinaturas de todos os maçons, a lembrar o AMOR (ou sabedoria), vontade e inteligência bem como os três pontos dos vértices do Delta. Entende-se o Triângulo como um dos principais símbolos maçônicos. Juntando dois triângulos temos o Hexagrama, ou seja, o dobro do número 3.

O hexagrama é concebido unindo–se o Triângulo da Água com o Triângulo do Fogo, formando a estrela de seis pontas, também conhecida como o Selo de Salomão. Esse símbolo é uma imitação da Estrela de Davi, o símbolo nacional de Israel, o povo escolhido de Deus.

Salomão foi o décimo filho de Davi, e o segundo que teve de Bate-Seba. Nasceu em Jerusalém e seu nascimento já tinha sido anunciado nas palavras do profeta Natã a Davi, conforme lemos em 1 Cr 22.8-9.

O Pedido de Salomão:

Após fazer um grande sacrifício, o próprio Deus disse a Salomão: me peça o que quiseres e eu te darei. Salomão poderia pedir a aniquilação de seus inimigos, dinheiro, mulheres, mas pediu sabedoria para governar seu povo. O pedido que Salomão fez agradou ao Senhor.

Por isso Deus lhe disse: “Já que você pediu isto e não uma vida longa nem riqueza’’, nem pediu a morte dos seus inimigos, mas discernimento para ministrar a justiça, farei o que você pediu. Eu lhe darei um coração sábio e capaz de discernir, de modo que nunca houve nem haverá ninguém como você.

Também lhe darei o que você não pediu: riquezas e fama; de forma que não haverá rei igual a você durante toda a sua vida. 1 Reis 3:7-13.

Diferenças entre a Estrela de Davi e o Hexagrama de Salomão:

A diferença entre o “Hexagrama” e a “Estrela de Davi” é que na Estrela de Davi os triângulos são sobrepostos (um passa em cima do outro formando uma só figura), enquanto no hexagrama os triângulos são entrelaçados (dois triângulos diferentes que quando entrelaçados – um é independente do outro.

O hexagrama também é um símbolo do ato sexual e da reprodução. O autor maçônico, Albert G. Mackey oferece-nos a explicação ocultista em seu livro, The Symbolism of Freemasonry O Simbolismo da Maçonaria, pg 195, 1869]. O triângulo voltado para baixo “é o símbolo feminino que corresponde ao ‘yoni’ e o triângulo voltado para cima é o homem, o ‘linga’. Quando os dois triângulos estão entrelaçados, representa a união das forças ativa e passiva na natureza; representam os elementos masculino e feminino.

Curiosidades sobre o rei Salomão:

Salomão contava com um veículo aéreo impulsionado pelo vento. Ele comandava os ares e tinha submissos à sua vontade demônios, que eram obrigados a obedecer seus mandamentos. Dizem muitos estudiosos que Salomão todos os meses passava 3 dias em Sabá. E isso seria impossível, porque Merid ficava a 2.500 km de Jerusalém. E usando os meios de transporte da época no mínimo seria preciso um mês. Qual então? o meio de transporte utilizado? – Dizem que Ele se deslocava num veículo aéreo, levado pelo vento (disso nasceu a lenda árabe do “Tapete voador”), algo tão comum Na literatura do Oriente Médio). Era um veículo impulsionado a grande velocidade pelo vento que obedeciam a Salomão, por isso ele também é intitulado SENHOR DOS VENTOS. O Alcorão diz que Alá colocou espíritos prestativos a serviço do rei Salomão. “Nós tornamos o vento submisso a Salomão, além disso, em seu tempo, pela vontade de Alá espíritos trabalharam para ele… “Eles faziam qualquer coisa que Salomão quisesse; palácios, monumentos e alguidares grandes como viveiros de peixes”.

Salomão detinha uma sabedoria inconcebível para a humanidade: Bíblia – 1 Reis: 4-29 – Além disso, Deus deu a Salomão uma sabedoria e prudência incomparável, e uma magnanimidade imensa, como areia que há na praia do mar.

Bíblia – Reis: 4-30 – A sabedoria de Salomão excedia a sabedoria de todos os orientais e egípcios. Bíblia – Reis: 4-31. Sabe-se que em Memphis Salomão foi iniciado os GRANDES MISTÉRIOS egípcios numa Escola ligada diretamente à Grande Fraternidade Branca.

Diz a lenda que a rainha de Sabá era belíssima. E quando foi conhecer o rei Salomão, ele a esperava em um quarto de vidro, dava a impressão de estar em meio a água, ela levantou o vestido e tinha pelos iguais a de uma fera. Salomão elogiou a sua beleza, mas disse que aqueles pelos não eram de uma mulher. Somente alguns cronistas pré-islâmicos disseram que as pernas peludas da rainha era uma mácula animalesca em sua beleza como prova de sua origem demoníaca.

Sobre as 700 concubinas. Na realidade, Salomão, sendo o maior dos reis de sua época, recebeu, como era de costume, muitas e muitas mulheres como presentes e elas passaram a residir no palácio. Salomão não podia ferir a susceptibilidade dos reis que lhes presenteavam com mulheres. Era um costume da época, assim como era uma ofensa se recusar um presente.

O Trono do Rei Salomão.

O trono de Salomão, dizem os contos, era uma coisa incomum, uma verdadeira máquina de ouro. Ficava num patamar com 7 degraus adornados por leões, águias e outros animais feitos De ouro puro. Quando o Rei punha o pé no primeiro degrau os leões entravam em ação e um ia conduzindo o Rei até o seguinte até ele chegar à cadeira do trono. Águias mecânicas levantavam voo e colocavam a coroa em Sua cabeça. Os animais de ouro emitiam os seus sons característicos. Quando Salomão deixou de habitar a terra, com a destruição de Jerusalém e o cativeiro do povo hebreu, aquele trono foi levado por Nabucodonosor para a Babilônia. Dizem que quando ele tentou subir no trono, ao por o pé no primeiro degrau, um dos leões de ouro deu-lhe uma patada fraturando-lhe a perna, e desde então aquele rei passou a ser coxo.

Depois o trono foi levado da Babilônia para o Egito. Lá, o mesmo aconteceu com o rei que tentou subir ao trono, ele foi atacado por um dos leões e desde então se tornou defeituoso e passou a ser conhecido como o Faraó manco. As qualidades inconcebíveis das descrições sobre o trono de Salomão fazem com que os ufologistas digam que ele era um artefato construído por seres de outros planetas.

Os Livros Proibidos de Salomão.

É Atribuído a Salomão, a autoria de três livros considerados mágicos e proibidos. O primeiro deles é chamado as clavículas de Salomão. Também conhecido como as chaves de Salomão, sendo este um dos mais enigmáticos livros de ocultismo da história. Apesar de sua autoria e legitimidade serem discutidos, O Grimório é todo escrito em Aramaico, Seu conteúdo traz descrição de cerimônias que fazem uso de objetos ritualísticos, confeccionados pelo próprio praticante.

A fim de invocar demônios para trabalharem em seu favor. O Grimório traz vários símbolos representados por letras, uma espécie de alfabeto mágico. O segundo livro é chamado de a chave menor de Salomão, também conhecido como Lemegeton que foi escrito paralelo as Clavículas de Salomão. O Lemegeton consiste em cinco partes:

O primeiro capítulo Ars Goetia, trata da descrição minuciosa de 72 demônios, que teriam sido confinados pelo próprio rei Salomão, e aprisionados em um vaso de bronze selado com símbolos mágicos. Cada demônio tem um selo, que é uma marca que o identifica e que é utilizado para chama-lo, podendo ser evocado ou invocado por diversos motivos.

Diferenças entre evocação e invocação

 invocação é quando alguém invoca chama ou íntima, uma forma de energia universal para dentro de si mesmo, ou para dentro do círculo do qual ele está operando. Já a evocação é quem evoca chama algo a comparecer a sua frente, Muitas vezes de forma forçada.

Podemos considerar a Goetia, como o sistema mágico evocatório, Utilizado pelo rei Salomão para conjurar os 72 espíritos infernais. E suas legiões de espíritos por meio de selos, e palavras mágicas a obedecer e realizar os seu desejos. Os rituais Goeticos são muito complexos, e necessitam de uma serie de instrumentos mágicos selos e chaves. Entre eles se destaca a varinha, através dela é que a energia descerá do céu até a terra, pelo fio condutor de cobre que a varinha tem que ter. Ela é a ferramenta que manifesta a vontade do mago. O círculo mágico, aonde ficará o mago, protegido de qualquer influência externa. O triângulo que é o local destinado à manifestação do espirito evocado, que lá estará confinado, sobre as ordens do mago.

O selo do espirito, sendo que cada um dos 72 espíritos infernais possui o seu próprio selo, que deverá estar desenhado dentro do triângulo para o início da conjuração. O Hexagrama de Salomão usado na proteção do mago. Pois, possui o poder de equilibrar qualquer tipo de vibração ou energia. Do disco ou anel de Salomão usado diante da face do mago, para livrar das emanações sulfurosas da respiração fétida e flamejante dos espíritos infernais. É um artefato de proteção, somente usado em situações de emergência. Se por algum motivo a situação sair fora do controle, possuir o anel será a garantia da segurança dos envolvidos.

O segundo capítulo Ars Theurgia Goetia, descreve 31 espíritos do ar, correspondentes as direções cardeais, e que foram igualmente invocados e aprisionados por Salomão. Esse livro tem as instruções de como escravizar esses espíritos, e se defender de possíveis ataques.

O terceiro capítulo Ars Paulina fala sobre a invocação de anjos, que correspondem as horas do dia, bem como sua relação com os signos do zodíaco, astrologia e os quatro elementos da natureza.

O quarto capítulo Ars Almadel é o mais curto, e orienta sobre talismãs e os materiais a serem utilizados em sua confecção. Além de citar conjurações e os momentos astrológicos mais favoráveis.

O quinto e último capitulo é o Ars Nova. É o mais antigo e não aparece em todas as versões do Legemeton, ele trata da revelação que o rei Salomão recebeu de Deus através de um anjo. Traz orações e instruções de como usar os recursos de modo mais eficiente.

Amados irmãos, segundo as escrituras sagradas, o rei Salomão foi o homem, mãos sábias de todos os tempos. Mas muitos o chamam de satanista, qual a vossa opinião?

Fontes:
Clavícula de Salomão, Samuel Lidell Mathers Editora Chave
DÄNIKEN, Erich von. Salomão, o rei voador – IN Viagem a Kiribati, p 177. São Paulo: Melhoramentos, 1993.
ENCAUSSE, Gerard Anacelet Vincent – Papus. Tratado elementar de magia prática. São Paulo: Pensamento, 1995.
FRANCO, Arthur. Salomão e Brasil A Terra de Ophir.
EGITO, José Laércio do. Iluminados: Salomão.
IN J.L. do EGITO WEBSITE
acessado em 25/01/2006
http://www.revistauniversomaconico.com.br/esoterismo-e-astrologia/o-significado-da-estrela-de-davi-e-do-hexagrama/

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Este Artigo: É parte Integrante de: O Livro de Toleran. O Livro do Tolerâncialismo.

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