A Evolução das Religiões, e a Grande Loja Branca.

Estudos de ordens iniciáticas, falam sobre o sagrado colégio dos iniciados, popularmente conhecido: como a Grande Fraternidade Branca. Mestres do saber e do conhecimento, de várias ordens, de muitas épocas, que seguem evoluindo na grande loja branca, em seus templos e ordens esotéricas espirituais.

Cada religião foi necessária ao seu tempo, algumas seguem com preciosos ensinamentos, aproveitados até os dias de hoje, e algumas têm ensinamentos que são praticamente impraticáveis na atualidade.

Os grandes mestres, da Grande Fraternidade Branca, de tempos em tempos, tem a missão de atualizar suas lições, de acordo com os usos e costumes e regionalidades da humanidade, que seguem mudando os seus padrões comportamentais, com o passar dos anos, décadas, séculos e milênios.

Exemplo: O homossexualismo era tratado de forma desumana e abrupta nas religiões primitivas. Na Bíblia, Tora, e Alcorão, temos duras penas aplicadas a esse comportamento.

Os grandes mestres têm a missão, de transformar velhos costumes, em novos padrões de consciência, seja interagindo através de novas variações das religiões mais antigas, ou diretamente a humanidade.

Certo é que hoje obtivemos avanços e novas mentalidades, uma mulher que antes seria apedrejada por adultério, e toda a comunidade acharia a pena justa, hoje tem seus direitos preservados, e a sociedade é totalmente contra esse tipo de violência, graças a instalação desse novo padrão de consciência.

De tempos em tempos, os grandes mestres voltam, para reescrever a linguagem, os princípios divinos seguem os mesmos, mas devem ser ensinados, de forma que as novas gerações entendam, a linha de transmissão usada pelos antigos patriarcas, Moisés, Jesus, Maomé, e grandes mestres das religiões, ou como queiram chamar, acabam se perdendo, com novos usos e costumes dessas novas gerações.

Por isso essa gigantesca multiculturalidade religiosa, cada novo credo, lança novas edições mesmo sobre temas antigos, ou novas dúvidas, vão existir perguntas novas no futuro que não existiam no passado, ou mesmo perguntas complementares das antigas dúvidas da humanidade, para isso é necessária, novas linhas de pensamentos, daí a necessidade dos reformistas, como foi Martinho Lutero, em seus protestos por mudanças, o que se segue depois disso, são milhares de outras reformas.

Toda vez que se perde o caminho, os grandes mestres da Grande Fraternidade branca, trarão novas mensagens, novas ideias vão surgindo, novos conjuntos de crenças vão sendo formados, novas escolas vão sendo fundadas, com a função do resgate e novos aprendizados, para que os princípios espirituais, atinjam a todos, para que possa haver a evolução da humanidade.

Os princípios eternos, não podem ser confundidos com a instituição religiosa, os princípios eternos são os ensinamentos iniciáticos dos grandes mestres que passaram por aqui, as instituições religiosas tentam formalizar em uma metodologia, esses ensinamentos, muito do contato do homem, desvirtua a pureza desses princípios.

Daí devemos ter cuidado, para saber diferenciar, aonde começa a voz do divino e onde termina a voz do homem.

As antigas religiões eram politeístas, possuíam muitos deuses, mas sempre um Deus supremo, que tudo criou, as religiões monoteístas possuem apenas um Deus supremo, mas vemos divindades abaixo dele, como São Miguel Arcanjo, Rafael, Gabriel, Uriel e tantos outros, muitas hierarquias, querubins, serafins, anjos.

Fica claro que todos abaixo do Deus supremo, também recebem culto, orações dedicadas aos deuses, anjos, arcanjos, querubins e serafins, a humanidade acaba sem querer, e mesmo que diga que não, mas são todos politeístas, isso não é um problema, cada um deve criar seu próprio conjunto de crenças.

Quando te perguntam qual é a sua religião, e você diz sou isso ou sou aquilo, imediatamente sua consciência demonstra um estágio estacionário, você se apegou a uma crença que escreveram para você, o ideal seria que você busque seu próprio conjunto particular de crenças.

A nova religião é a não religião, quando me perguntam a qual religião eu pertenço, minha resposta é: eu sou livre! livre de dogmas e preconceitos, sou um buscador, um ELTIR: Espírito Livre Tolerante Independente de Religião, bati em várias portas, observei e absorvi aquilo que alegrou o meu coração, e deixei lá aquilo que não me agradou.

Do Cristianismo absorvi o ágape, o estar junto com meus irmãos a mesa, o amor pregado por Jesus, a caridade para com os necessitados, e o amor ao próximo, do Judaísmo aprendi que todo ser humano é portador da glória de Deus, e que é o meu dever restituir essa glória ao menos necessitados.

O Xintoísmo me ensinou a reverenciar meus antepassados, no Islamismo o respeito com o criador, a purificação do corpo antes de me dirigir ao sagrado, no Candomblé o banho de ervas, e as defumações que tiram minhas energias ruins, o Budismo me ensinou que as expectativas e o sentimento de posse, vão me causar sofrimento, que tudo na vida, está relacionado com a impermanência das coisas, o Taoísmo me ensinou sobre o yng e yang, que tudo está sujeito a mutações, a maçonaria me deu as ferramentas, necessárias para a busca do meu auto conhecimento, para lapidar a minha pedra bruta, me tornando uma pessoa melhor, um pai amoroso e um ser humano em busca da evolução espiritual.

O Zoroastrismo me ensinou que bons pensamentos, criam boas palavras, e por seguinte, boas atitudes, fazendo com que eu materialize o mundo que eu mentalizar.

O Confucionismo e sua belíssima lição: não faça com os outros, o que você não quer que façam para você. 

Kardecismo me deu respostas, que alegrarão minha alma, ensinado que todo ser humano não está condenado ao sofrimento eterno, que todos teremos o perdão de nossos atos. 

Hinduísmo me ensinou que minha mente, deve servir a minha consciência e não ao contrário, me ensinou também a arte da meditação. 

Jainismo me ensinou a não violência. E muitas outras religiões e seus sábios ensinamentos, que ajudaram a formar o meu próprio conjunto particular de crenças.

Notem que absorvi um pequeno pedaço de cada religião. Dessa forma consigo ter, por exemplo, minha própria interpretação do que é a reencarnação, sobre a ótica do Kardecismo, Hinduísmo, Budismo, Xintoísmo, e muitas religiões que acreditam na reencarnação, analisando todas essas escolas, consigo ter meu próprio entendimento, sobre diversas óticas diferentes, sobre a reencarnação.

Diferentes assuntos e dúvidas, são esclarecidas, por essas multi culturalidades, consigo analisar por diversos ângulos e pontos de vista, questões e perguntas existenciais como: morte, vida, amor, de onde vim, só são possíveis tentar entender, se você tem o entendimento de várias escolas.

Por isso entendo que as religiões, ainda são necessárias, uma espécie de ensino fundamental para o começo da busca, o Tolerâncialismo sempre irá encorajar a procura, mas não o dogma, sempre defenderemos a liberdade de cada pessoa.

“Irmão Barbosa.”

Não limitando as pessoas a estarem apenas em um lugar, mas em vários, para que possam conhecer vários pontos de vista, e desenvolverem suas próprias linhas de pensamento, essa é a nossa missão, viva aos reformadores.

“O Livro de Toleran.”

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Este Artigo: É parte Integrante de: O Livro de Toleran. O Livro do Tolerâncialismo.

Saiba o que é o Tolerâncialismo:
https://www.toleran.org/o-que-e-o-tolerancialismo

Artigo: Irmão Barbosa