Procure um lugar tranquilo, sente-se ou deite-se, esteja extremamente confortável, coloque-se no papel de observador de seus pensamentos. Analise tudo que se passa em sua mente, como um examinador observa seu examinado.
Tenha a calma de quem descansa em pastos verdejantes, observando o rio, os pássaros e toda a movimentação ao seu redor. Assim deve ser a consciência no controle da mente.
Você é a consciência que analisa os pensamentos. Qual a fonte mais profunda do seu eu? De onde provenho? Como retornar ao princípio do qual fui concebido?
O silêncio te reconectará com o grande silêncio primordial. Existirão dois: o universo ao seu redor e você, em silêncio.
Não sentencie, julgue ou faça qualquer pré-julgamento dos pensamentos que aparecem em sua mente. Eles só significam que existe um pensador.
Apenas os observe de onde está, como um grande contemplador. As palavras são desnecessárias agora, continue observando, até que teu silêncio encontre o silêncio do absoluto.
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Artigo: Irmão Barbosa
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