A Encruzilhada. Note que na cruz do Tolerâncialismo, segue um caminho e depois se apresenta uma encruzilhada com os símbolos sagrados de algumas religiões. Pode-se ir para a direita ou para a esquerda, após obter a luz do conhecimento através da experimentação em todas as religiões que puder explorar.
Acima, o caminho segue livre, sem símbolos religiosos. Após receber a luz do entendimento de que Deus está em todas as casas, você terá atingido um nível de elevação espiritual, que lhe proporcionará ser seu próprio guia.
Seus antigos mestres poderão continuar como seus conselheiros, mas agora estará em um nível em que poderá decidir por si próprio.
No Tolerâncialismo, a encruzilhada tem uma significação diferente: trata-se de autoconhecimento, descobertas e a coragem de conhecer o diferente. Refere-se ao aprendizado.
Vencer a si mesmo e as crendices populares. O tolerante prefere o aconselhamento não de quem apenas sabe, mas de quem já fez. Ele não se apoia em boatos, prefere conhecer por si só e tem coragem de bater à porta em busca do conhecimento.
Tudo o que aconteceu no passado volta para nos assombrar no futuro. Antigamente, na religião védica, a classe sacerdotal tinha o controle de tudo o que era feito através dos textos sagrados. Os brâmanes eram autoridades, impondo o padrão clássico de castigo e recompensa por meio de seus escritos, exercendo o controle através da religião.
Mestres dissidentes, que não aceitavam essa imposição e controle, simplesmente se retiravam da sociedade em busca do ascetismo, que é a renúncia aos confortos materiais, optando pela simplicidade e privação para o desenvolvimento espiritual.
Existia uma terceira via: os que seguiam a filosofia materialista, acreditando que não havia nada além do mundo físico, entregando-se a uma vida de prazeres e materialismo, buscando aproveitar ao máximo o que a terra poderia lhes proporcionar.
Notemos que, atualmente, o ouroboros se faz presente. Estamos novamente na mesma encruzilhada: ou seguimos o que já existe, ou nos retiramos da sociedade, ou nos entregamos ao materialismo.
O Tolerâncialismo
O Tolerâncialismo propõe a construção de suas próprias crenças, edificando sobre aquilo que mais lhe agradar, tendo como pilares a tolerância e a caridade. Você próprio construirá suas bases, baseado nos ensinamentos das diversas religiões, ciências e sistemas filosóficos, adotando os ensinamentos que lhe agradarem, aquilo que tocar o seu coração e lhe fizer sentir bem, e simplesmente deixando de lado o que não lhe agradar.
Construa em si próprio a sua fé, a sua filosofia de vida, emprestando as lições que viu no mundo das religiões e sistemas, aplicando o que lhe faz bem, sem padrões de controle e recompensa, sem obrigações. Você criará o seu próprio culto.
Os escritos do livro de Toleran são a convicção do nosso modelo de fé. Após uma ampla navegação em muitas religiões e aprendizados em diversos sistemas filosóficos, alguns iniciáticos, outros não, e diálogos com muitos líderes religiosos e cientistas, além de visitas a templos, um longo caminho entre perguntas e respostas culminou no surgimento do Tolerâncialismo, que incentiva você a fazer suas próprias buscas e criar seu próprio conjunto de crenças.
Não nos interessa controlar pessoas; jamais iremos ou tentaremos converter ninguém ao nosso conjunto de crenças.
Apenas queremos inspirar pessoas a procurarem o seu próprio caminho. A cada vez que houver uma reunião entre nós, será uma honra para esta casa. Se você gostar, volte! Sempre incentivaremos sua busca pelo mundo do autoconhecimento.
+ artigos, acesse: https://toleran.org
Este artigo é parte integrante de: O Livro de Toleran. O Livro do Tolerâncialismo.
Saiba o que é o Tolerâncialismo: https://www.toleran.org/o-que-e-o-tolerancialismo-2
Artigo: Irmão Barbosa
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Este Artigo faz parte do Livro de Toleran. O Livro do Tolerâncialismo.
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