Adolf Hitler e a Maçonaria na Alemanha.
Os maçons espalhados pela superfície da terra.
A fraternidade e a união que devem existir entre os homens.
A Maçonaria foi brutalmente perseguida em diversos países. Vejamos:
Com Adolf Hitler na Alemanha, Benito Mussolini na Itália, General Franco na Espanha. Até no Japão houve perseguição ao povo maçônico.
Embora tenha citado outros nomes, este trabalho abordará Adolf Hitler e a Maçonaria na Alemanha.
A maçonaria alemã, que conhecera dias gloriosos e contava, entre seus membros, com os mais ilustres filhos da pátria alemã, como Goethe, grande autor e estadista, Schiller, virtuoso poeta, filósofo, médico e historiador, e Lessing, considerado um dos maiores nomes do Iluminismo. Mesmo com esses grandes pensadores, a maçonaria alemã veria seu espírito de liberdade esmagado, sob o pretexto de impor a ordem de uma estúpida supremacia racial.
O ódio de Hitler pela Maçonaria foi registrado em um documento de 1931. Foi distribuído às autoridades do partido nazista um “Guia e Carta de Instrução”, que declarava: a hostilidade natural dos camponeses contra os judeus e a ignorância em relação ao povo maçônico.
Ou seja, o velho discurso onde a elite dominante tenta prejudicar a classe pobre trabalhadora. Isso é antigo, mas essa ideologia ainda é muito utilizada.
Adolf Hitler e a maçonaria na Alemanha.
Preso por combater o governo da época, em 1920, Hitler escreveu seu famoso livro “Mein Kampf” (Minha Luta), onde afirmava que os maçons estavam corrompidos e manipulados pelos judeus e seus objetivos. Segundo ele, estes utilizavam “fios invisíveis” para manipular as camadas superiores da sociedade. Referia-se à Maçonaria da seguinte forma: “A paralisia pacifista geral do instinto nacional de autopreservação, iniciada pela Maçonaria, é então transmitida às massas pela imprensa.”
O “Manual Oficial de Ensino da Juventude Hitlerista” atacava maçons, marxistas e as igrejas cristãs pelo “ensino equivocado da igualdade de todos os homens.”
Quando Hitler ascendeu ao poder, ele logo se posicionou contra a maçonaria alemã, deixando claro que queria seu desaparecimento. As dez Grandes Lojas regulares da Alemanha foram dissolvidas, e muitos dignitários e membros das Grandes Lojas foram enviados para campos de concentração.
Conforme o país era invadido pela Alemanha, os bens dos maçons eram confiscados e as lojas maçônicas saqueadas. Isso ocorreu na Holanda, Noruega, Bélgica, França e muitos outros países.
Maçonaria Alemã na Época de Hitler:
1. A rejeição de quaisquer laços com corpos estrangeiros.
2. A rejeição de qualquer membro que não seja de origem alemã.
3. A rejeição de sigilo quanto aos costumes e utensílios da ordem.
4. A rejeição de tudo que não fosse alemão no culto simbólico da Ordem.
Mudanças nos rituais dos primeiros quatro graus incluíam a substituição das palavras “Tubalkain”, “Schiboleth” e “Acacia”. As palavras “Jakin”, “Boas”, “MB” e “Jeová” foram substituídas por “Luz”, “Pessoas”, “Ele vive no Filho” e “Fé”. Na lenda do Mestre, o Templo de Salomão foi substituído pela Catedral Alemã e Hiram pelo Arquiteto.
No campo de concentração, contra tudo e contra todos, Augusta e Respeitável Loja Simbólica Liberte Chere.
Em 15 de novembro de 1943, sete maçons belgas fundaram a loja Liberte Chere (em francês, Cara Liberdade) dentro de um campo de concentração nazista na cidade de Esterwegen, no barracão número seis.
A estratégia dos irmãos para se reunirem era a seguinte:
Pedia-se que sacerdotes católicos fossem trazidos para organizar um culto. Enquanto as orações eram feitas em voz alta, os membros da Loja se reuniam discretamente e iniciavam suas reuniões.
Os maçons eram enviados aos campos de concentração como prisioneiros políticos e forçados a usar um “Triângulo Vermelho Invertido”, que aparece no brasão da Loja. Franz Bridoux foi prisioneiro em Esterwegen, onde conheceu os maçons e a loja fundada por eles, conduzindo pesquisas para contar a história de sua fundação.
Conclusões Finais.
Se não fossem todos os maçons espalhados pela superfície da terra e a fraternidade que existe entre eles, poderíamos ter sucumbido aos loucos que tomam o poder. Nossa união e fraternidade mantiveram a ordem de pé. Superamos Adolf Hitler, Benito Mussolini, Francisco Franco e tantos outros opositores. Adolf Hitler e a maçonaria na Alemanha podem ser melhor estudados em sites especializados na Alemanha.
Como o futuro depende do trabalho feito durante a juventude, trabalhe para que sejais felizes na velhice e para que vossa passagem por este mundo não seja estéril quando voltardes ao seio da natureza de onde saístes.
Assim fizeram todos os nossos antepassados desde a fundação de nossas colunas. Trabalharam, mantiveram-se de pé e fortaleceram a ordem em prol de nossa sublime instituição. Os frutos estamos colhendo hoje, e devemos muito a nossos irmãos do passado, que enfrentaram ditadores, inquisição e todas as dificuldades de sua época, tornando hoje nosso caminho mais suave.
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Este Artigo faz parte do Livro de Toleran. O Livro do Tolerâncialismo.
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