Um dia, nossa consciência nos abandonará. Há quem diga que ela permanece até o final; discordo. Talvez a essência nos acompanhe até os últimos dias. Todo o nosso capital intelectual, tudo o que construímos, tudo o que aprendemos, nossas obras terrenas, nosso nome, cargo na empresa, feitos — tudo isso será memória. O mais triste é que essa memória passará muito rápido. Ninguém vai lembrá-la da forma como você deseja ser lembrado.
Talvez o que você pensa estar deixando seja totalmente irrelevante para as pessoas que passaram ao seu lado nesta existência.
Filhos, colegas, amigos e conhecidos realmente se importam com o legado que vão deixar. Cada um deles apenas se preocupa com o tipo de lembrança que deixarão impressa antes de partir.
Note que cada pessoa que conversa com você fala sobre si mesma. Não as julgue, pois você faz o mesmo. Nosso ego é tão forte que só aceita uma autobiografia que o massageie.
Todos querem atenção, direcionada apenas aos próprios interesses. Depois, se sobrar tempo, eles vão te ouvir, desde que você seja breve e volte a atenção para eles.
Enquanto minha consciência ainda habita este corpo, pretendo agir com praticidade. Quero fazer coisas que agradem ao meu coração, sem perder tempo com discussões inúteis. Entre ter razão e paz de espírito, vou sempre optar pela segunda opção.
Não devemos nos importar com o que os outros pensam sobre nós. A vida vai passar. Preocupe-se com coisas que lhe tragam satisfação. Não importa o caminho que você escolha, você será criticado.
Primeiramente, a vida tem que valer a pena para você. Só sendo feliz você conseguirá proporcionar felicidade ao outro. Esse pensamento pode parecer egoísta, mas o segredo da felicidade está em primeiro ser feliz; portando esse sentimento, você será capaz de retransmiti-lo.
Artigo: Irmão Barbosa.
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Este Artigo faz parte do Livro de Toleran. O Livro do Tolerâncialismo.
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