Dono da sela ou escravo dela? Dono de algo ou refém das circunstâncias? Ao analisar a vida de quem provê tudo ao seu redor, fiz algumas breves reflexões. Vejamos:
O verdadeiro poder reside em quem desfruta da vida, ou em quem se sacrifica para sustentá-la? Quem trabalha para todos não estaria renunciando ao direito de viver para si mesmo?
Enquanto um trabalha incessantemente para pagar tudo e todos, os outros colhem os frutos; quem, então, controla o destino? Quem verdadeiramente é o patrão?
O esforço de um é o lazer de muitos; qual papel carrega maior peso? Aquele que se entrega ao labor constante vive para si ou para os outros?
O poder reside em quem trabalha ou em quem aproveita o descanso? Aquele que financia o mundo ao redor é dono dele ou escravo dele?
Quem vive para os outros não seria, na verdade, controlado por eles? O que define o poder: quem sustenta ou quem sabe aproveitar o sustento?
Quem realmente decide: o que paga ou quem se beneficia do pagamento? O sacrifício pelo bem-estar alheio é nobreza ou submissão?
O patrão é aquele que trabalha mais ou quem vive melhor?
O preço do trabalho incessante é perder o direito ao próprio lazer? Fazendo isso, você mantém todos em posição de conforto, mas alguém já lhe perguntou se você se sente confortável?
Quem paga por tudo não estaria pagando, também, pela liberdade dos outros? Já parou para pensar se alguém se preocupa se você também merece a liberdade?
O controle é uma ilusão quando se vive apenas para sustentar e não para aproveitar. Sem se dar conta, você acredita estar no controle, mas apenas está sendo controlado.
Artigo: Irmão Barbosa
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Este Artigo faz parte do Livro de Toleran. O Livro do Tolerâncialismo.
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