O diálogo entre as religiões deveria ser como um happy hour entre amigos: cada um escolhe o que deseja, todos se divertem juntos, dividem a conta e, no final, seguem seus caminhos em harmonia.
Cada religioso deveria compreender que as diferentes religiões são apenas formas distintas de buscar a consciência suprema, métodos variados para alcançar o mesmo objetivo.
As crenças nunca devem ser um obstáculo para a confraternização e o respeito entre as pessoas. Mais importante do que o credo é a convivência harmoniosa e a troca de experiências.
Na mesma mesa podem sentar-se diferentes opiniões, e ambos se respeitarem em uma troca de ideias sem uma tentativa de supremacia religiosa.
Cada um deve guardar a sua verdade particular para si, jamais impondo aos seus irmãos aquilo que ele tem como dogma. Apresentar a sua crença é um direito; querer impor é um desrespeito.
O encontro entre religiões deveria ser como um coral: vozes diferentes que, juntas, criam uma bela melodia. O coral precisa de todos, sem ênfase em uma voz principal, mas com a consciência de que cada parte é necessária para finalizar a apresentação.
O entendimento religioso deve agir como uma feira de artesanato: cada cultura traz sua riqueza, e todos aprendem juntos. Diferentes peças atraem diferentes interesses.
O respeito entre crenças poderia ser como uma orquestra: cada instrumento é único, mas todos contribuem para a harmonia. Não há espaço para um solista ou instrumento que se destaque mais, pois todos são necessários para este concerto chamado diálogo inter-religioso.
A troca entre as religiões também pode ser como uma ponte: conectando margens distintas, mas aproximando as pessoas, onde o bem-estar coletivo seja o objetivo.
O entendimento religioso deveria ser como um quebra-cabeça: peças diferentes que juntas formam um todo, unindo visões e análises sob ângulos distintos.
O respeito entre diferentes religiões pode ser comparado a um rio: com afluentes diversos, mas que correm para o mesmo oceano primordial.
Um mapa com diferentes rotas que levam ao mesmo destino, formas variadas de percorrer o mesmo caminho. Assim é o sistema de crenças de cada pessoa, de cada povo. No final das contas, todos estamos procurando as mesmas respostas.
O diálogo entre religiões deveria ser como um abraço: acolhendo as diferenças e fortalecendo as semelhanças.
Artigo: Irmão Barbosa.
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Este Artigo faz parte do Livro de Toleran. O Livro do Tolerâncialismo.
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