O título é forte e assusta, mas quem é o demônio? Nosso estado egoico, as paixões que corrompem o homem, os vícios que destroem nossa saúde mental e corporal.
O “eu” é o ego, a luxúria é a mãe do “eu” pecador. Imagine a seguinte situação:
Uma mulher muito bonita é simpática com você e lhe cumprimenta com um beijo no rosto.
Somado a isso, ela é portadora de uma conversa muito descontraída e agradável. O nosso ego diz: acho que ela está me dando bola, acho que tenho chance ali.
Damos vazão ao nosso estado animal e libertamos a bestialidade interior. Os frutos são os piores possíveis: devassidão sexual, mentiras, traições e a perda da unidade familiar.
Trabalhar com o demônio significa vencer nossas paixões e superar as vozes do ego em uma luta diária.
Evita-se a ilusão da amante para manter a união sagrada com a esposa. Ao sucumbir, fatalmente perderíamos as duas, pois a ilusão não se sustenta a longo prazo.
O demônio é a satisfação do nosso estado egoico, o prazer temporário que nos acusará no futuro.
Vencê-lo todos os dias é a verdadeira construção do templo da virtude em nossa vida.
Desintegrar o demônio que existe dentro de nós só é possível para seres altamente iluminados.
A nós resta a batalha diária, uma construção tijolo a tijolo para erigir nosso templo da virtude, ao passo que possamos construir uma cela profunda onde encarceraremos nosso demônio interior.
O “eu” é o nosso ego, e o ego é o demônio que carregamos dentro de nós. Expulsá-lo de nosso santuário interior é a missão de nossas vidas.
Irmão Barbosa.
Pequeno trabalho, Dedicado ao meu querido irmão Márcio.
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Este Artigo faz parte do Livro de Toleran. O Livro do Tolerâncialismo.
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